segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

PC



Uma cidade às escuras.
Um silêncio subtendido.
A miniatura da urbe,
Cabendo o mundo todo.

Invisíveis faíscas...
E a cidade não se acende,
Muito embora seja claro
Ser ela incandescente.

Lembranças em seu espaço,
Nada mais, talvez menos.
Não cruze os seus limites:
A cidade morrerá!

De arquivos é que se vive.
Hoje em dia mais do que nunca!
Já que o saber não é tão progresso,
Quanto a memória a que se tem acesso.

(Fernando Vieira Primavera de 2008)

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