quarta-feira, 27 de julho de 2011

Sem Estima






A história do Sem Estima
É tão fácil de contar:
Começa com seu sobrenome
Que do qual vem se gabar.

Ele vive e mora em Sampa,
Sem Estima G. Dorigo.
Ama tanto o Estrangeiro...
"Lá é bom até o mendigo!" - Como assim?

Diz que eles são decentes,
Sejam gringos, argentinos.
Fuçam o lixo com decência
E no trato muito finos.

Sem estima decidiu
Que é melhor ser estrangeiro.
Nunca deixa o tal "Jeitinho",
Mas não quer ser brasileiro.

"Nos States, por exemplo,
São corretos, nunca vi:
Lá não rola a tal propina
Que é mania por aqui".

Oh! Coitado desse homem!
Abre o olho, Seu Dorigo:
Eles só tapam buracos,
Não escapa nem o umbigo.

Tão teimoso que ele é,
Decidiu tornar-se um gringo,
Pois o Sonho Americano
Sempre teve por abrigo.

Não percebe o Sem Estima
Que nos tratam do postigo.
Nos States hoje vive
Sob o traje de um mendigo!








(Fernando Vieira - 26/05/2011 - Homenagem ao Sr. Sem Estima G. Dorigo)