segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

15 minutos

Dê-me quinze minutos do seu tempo
Nada mais além disso
Porque nossos relógios estão descompassados
Parecem fusos, nossos horários.

Quando mais profunda é a sua noite
Na minha terra o sol está a pino
E quando o sol se põe aqui,
Já começa a aparecer por aí.

Quem dera tivéssemos, cada um, um relógio
Assim poderíamos acerta-los,
Então os meus horários seriam os seus momentos
E nunca mais nos desencontrarmos.

Mas estamos no mesmo relógio
Como dois ponteiros que fogem um do outro
Se você está no doze, eu estou no seis
Se você está no nove, estou no três.

Por isso lhe peço, só quinze minutos
Não quinze minutos quaisquer
Somente os quinze das três
Ou os cinco da uma.

Porque, desse jeito, não como as pás dos moinhos,
Sejam os dez das duas,
Ou vinte pr’as oito,
Poderemos, então, ficar coladinhos.

Você contando as horas
Eu os minutinhos
Desses momentos tão gostosos
Que a gente fica juntinho.






(Escrito às 18:01, segunda-feira, 12 de novembro de 2007, para Emanuella)

2 comentários:

  1. O primeiro comentário!
    A primeira a comentar!

    ;)
    Adorei o intítulo "Visitante 28"
    HaHaHa
    E agora, estarei sempre por aqui acompanhando as escritas...

    No mais, não entre em pânico... Logo logo você vai entender as manhas... (e se for preciso, faço um tutorial.. rs rs)
    Um chance, clique no relógio!
    ;)

    Até mais.

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  2. Ah, a poesia é minha sim. Esqueci de colocar lá que era minha... rs rs

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