Leoa que veio do Sol,
Bronzeada como o metal
De fogo, mas sem etanol,
Rhesus, fêmea oriental:
Nas águas fui formado
Galopando pela terra
Marte e Plutão: O meu reinado
Escorpião, que faz a guerra.
Não julgue pelo olhar
Ou pelo que venham lhe dizer.
Pois o meu medo de amar
É o mesmo medo de sofrer
Se o Ocidente nos traz agouro
E o Oriente nos abençoa
A predição do dia vindouro
Confusa nos ressoa
Deixemos de lado os vaticínios
E olhemos pra nós dois agora:
Almas sedentas, como meninos,
Querendo brincar, tão longe embora!
O que esperamos afinal?
Uma luz de certeza acender?
Ou só um ônibus no terminal?
Quanto tempo mais, para lhe conhecer?
(Para Lílian S.F. – Inverno de 2008).
Fernando Vieira.
Bronzeada como o metal
De fogo, mas sem etanol,
Rhesus, fêmea oriental:
Nas águas fui formado
Galopando pela terra
Marte e Plutão: O meu reinado
Escorpião, que faz a guerra.
Não julgue pelo olhar
Ou pelo que venham lhe dizer.
Pois o meu medo de amar
É o mesmo medo de sofrer
Se o Ocidente nos traz agouro
E o Oriente nos abençoa
A predição do dia vindouro
Confusa nos ressoa
Deixemos de lado os vaticínios
E olhemos pra nós dois agora:
Almas sedentas, como meninos,
Querendo brincar, tão longe embora!
O que esperamos afinal?
Uma luz de certeza acender?
Ou só um ônibus no terminal?
Quanto tempo mais, para lhe conhecer?
(Para Lílian S.F. – Inverno de 2008).
Fernando Vieira.
Gostei ... chegou a Lilian ou vc nunca mandou?
ResponderExcluirSaramago é um caso a parte! o.O
ResponderExcluirFico feliz de que tenha mandado!
"Pois o meu medo de amar
ResponderExcluirÉ o mesmo medo de sofrer"
e nem sempre amar é sofrer, mas sempre sofrer é amar!
engraçado.
estranho.
bizarro!
:o)