Rebenta a superfície ondulada
Da superfície enganosa das águas
E afunda bem fundo, no escuro quieto
Pousando ali pra sempre, no esquecimento
Todos dissabores que me seguiram de perto
E pega alguém o machado afiado, lâmina algoz
Pra quebrar de uma vez pra sempre a corrente
Da memória aguda que me gruda a esses nós.
Vai nau desperta e desesperada, vai veloz nas vagas
Desliza ao teu destino desconhecido e que seja bom
Para que nunca, jamais tenhas de rogar pragas
Iça apenas tuas velas e que o vento te leve
Que o vento te vele e te vente, sopra com ele
Que seja feliz tua ida, que seja Deus quem navegue!
Fernando Vieira
Esse foi forte hein!...
ResponderExcluirps: me deve um poema, eu não esqueci hein! =p
Opa.
ResponderExcluirTudo bem contigo?
Só tenho a te dizer: Um ida leve é a mais pesada, e contraditoriamente a com mais belas paisagens.
Que venha 2010, e viva-o na sua mais completa plenitude!
Está tudo na suas mãos, basta deixar elas livres!
:)))
Grande abraço.
Beijos.