Ensopa a cidade, entupida
As águas cobriram a via
A via por baixo trepida.
Chove tua imagem na calha
A calha que eu tinha entupido
Julgando não ver tua cara
Se um dia tivesse chovido.
A água que molhava a terra
Descia pela galeria
Subindo em silêncio, não berra
Em breve o chão ruiria.
Cai o teu nome no peito
Ensopa minha solidão
As águas subiram do leito
Das veias do meu coração.
(Fernando Vieira - Sobre a reaparição de Patrícia - 01/02/2010).
Eternamente gira... gira... gira...!!!
ResponderExcluirQuanto ao texto, quase um happening! ;)
Beijos!!!
esse tem uma musicalidade grande... adorei!
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