Eu não me atrevo a julgar a realidade
A minha, a que vivo nesse instante.
Porque não quero pecar contra Deus.
Sequer imaginar qualquer coisa.
Eu não quero me deter no fato
De que tenho pedido sua ajuda.
Eu apenas peço e torço pelo bem
De receber as bênçãos divinas.
E quando Deus me olha e estende a mão,
Me vejo em seus braços como um filho,
Que não pergunta o porquê de tanto bem,
Apenas o recebe desesperadamente.
E se é ele o responsável, o doador das graças,
Por que vou me interrogar se sou merecedor?
Mais ajuizado que Deus não há.
Ele sabe o que faz!
É então que me assusto com a vida,
A vida que ele parece querer me mostrar
E que eu, como uma mula, por tanto tempo quis renegar.
Porque dá medo pensar em tanta liberdade.
A gente é pássaro novo, preste a cair do galho.
Até sabe que pode voar,
Mas cadê a coragem para se jogar?
Vem a vida e empurra a gente!
Então eu fico assim,
Pianinho, tentando sobreviver,
Tentando aprender a lição
Que tantas vezes deixei por fazer.
E assim, no caderno da vida,
Vou escrevendo essa estranha lição
No meu garrancho mesmo, ninguém é perfeito,
É bom poder contar com as borrachas que Deus nos dá.
(Fernando Vieira – Sobre um novo aprendizado – Outono de 2009).
A minha, a que vivo nesse instante.
Porque não quero pecar contra Deus.
Sequer imaginar qualquer coisa.
Eu não quero me deter no fato
De que tenho pedido sua ajuda.
Eu apenas peço e torço pelo bem
De receber as bênçãos divinas.
E quando Deus me olha e estende a mão,
Me vejo em seus braços como um filho,
Que não pergunta o porquê de tanto bem,
Apenas o recebe desesperadamente.
E se é ele o responsável, o doador das graças,
Por que vou me interrogar se sou merecedor?
Mais ajuizado que Deus não há.
Ele sabe o que faz!
É então que me assusto com a vida,
A vida que ele parece querer me mostrar
E que eu, como uma mula, por tanto tempo quis renegar.
Porque dá medo pensar em tanta liberdade.
A gente é pássaro novo, preste a cair do galho.
Até sabe que pode voar,
Mas cadê a coragem para se jogar?
Vem a vida e empurra a gente!
Então eu fico assim,
Pianinho, tentando sobreviver,
Tentando aprender a lição
Que tantas vezes deixei por fazer.
E assim, no caderno da vida,
Vou escrevendo essa estranha lição
No meu garrancho mesmo, ninguém é perfeito,
É bom poder contar com as borrachas que Deus nos dá.
(Fernando Vieira – Sobre um novo aprendizado – Outono de 2009).
A liberdade da vida assusta, e é raro quem sabe lidar com essa liberdade tão expansiva que temos. Os erros encontram-se aí, na falta de rédas momentâneas. (porque elas existem, e endurecem quando mais demoram para aparecer)
ResponderExcluirE a gente vai errando e aprendendo, escrevendo e reescrevendo a vida. Defeitos todos tem, erros todos cometem... o problema é quando se erra sabendo, ou quando negamos enxergar o erro! (ou pior cometemos ele muitas vezes até aprender) Lamento muito esses casos de atos falhos... mas preocupar-se com quem escolhe (porque nesses casos já é escolha) não ajuda em nada.
divaguei demasiadamente.
Noemia estah acabando comigo Fernando. No sentido mais profundo.
ResponderExcluirCrise existencial... forte.