Eu vejo a maldade nos olhos do menino
A inocência foi violentada
Até ela perdeu a pureza
Soltou suas mãos da esperança
Eu vejo o mal tomado por prazer
E a traição é tida por virtude
A vaidade engorda em nossos dias
Esfregando a escassez na cara das gentes
Um mendigo pede o pão e a criança lhe nega
Ele chora com os olhos e diz: Só um pão, só um pão...
O medo não abre os ouvidos, apenas os olhos tomados de terror,
Que por não verem mais o homem, permitem ao cérebro trabalhar:
Era só um pão, só um pão, só um pão...!
(Fernando Vieira).
Eu adorei o poema todo!
ResponderExcluirE adorei principalmente o segundo verso!
Você precisa fazer uma oficina muito bacana que tem.... Ali na Barra Funda, assim que abrir inscrições eu vou te avisar!!!
:))
Opa.
ResponderExcluirTe mandei um e-mail...
Se puder me ajudar....
Aguardo sinal de fumaça!
Abraços.
tomados por uma força maior não notamos que era só um pão
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