Seu coração era um rio,
A curva de um rio.
Onde tudo parava
Enquanto lavava.
E o acúmulo das coisas
Afetos, rancores, coisas;
O tornava indefeso,
Refém de seus desejos.
Esperava por uma draga.
Sim, apenas uma draga.
Que pudesse vasculhar com efeito
As vidas atoladas em seu leito.
E a draga veio e limpou.
Vários dias limpou.
O rio era novo agora
Para amar vida afora.
E com o tempo novamente juntou
Afetos, dragas; tudo juntou.
Inda que limpa e outrora turva,
Seu coração tinha ainda a tal curva.
A curva de um rio.
Onde tudo parava
Enquanto lavava.
E o acúmulo das coisas
Afetos, rancores, coisas;
O tornava indefeso,
Refém de seus desejos.
Esperava por uma draga.
Sim, apenas uma draga.
Que pudesse vasculhar com efeito
As vidas atoladas em seu leito.
E a draga veio e limpou.
Vários dias limpou.
O rio era novo agora
Para amar vida afora.
E com o tempo novamente juntou
Afetos, dragas; tudo juntou.
Inda que limpa e outrora turva,
Seu coração tinha ainda a tal curva.
(Fernando Vieira 25/06/2010).
o poeta voltou hein!
ResponderExcluirObrigada!!!
ResponderExcluirNão some das postagens de novo!!!